Nos processos industriais onde o nível de exigência da produção está intrinsecamente ligado à manutenção da qualidade do fornecimento do ar comprimido, deve-se sempre considerar a aplicação de compressores isentos de óleo, pois são os únicos que verdadeiramente garantem total estabilidade na qualidade do ar.
A contaminação por óleo, ainda que em quantidades residuais, pode resultar em danos em lotes ou produtos, elevadas taxas de rejeição e devolução, além de custos elevados em paralisações e descontaminações. As indústrias que se arriscam a contaminar os seus produtos com óleo expõem-se ao recolhimento de produtos, a ações judiciais e às conseqüências negativas que daí advêm para a reputação da empresa e o valor da marca.
A norma ISO 8573-1 de 1991, relativa à tecnologia de ar comprimido, foi revisada em 2001 para ir ao encontro das necessidades de aplicações críticas em que a pureza do ar é essencial. A revisão estabeleceu uma metodologia de medição mais completa, incluindo as três formas de contaminação por óleo em compressores de ar – aerossóis, vapores e líquidos – de modo a proporcionar um diagnóstico confiável da real qualidade do ar. Às já existentes classes de pureza 1 a 5, foi adicionada uma classe nova e mais rigorosa: a ISO 8573-1 CLASSE 0.
Atualmente, podem-se encontrar compressores de ar certificados Classe Zero em vários modelos e tecnologias, adequados para as necessidades de diferentes tipos de indústria.
Acompanhe em breve neste blog, histórias de sucesso de aplicações desta tecnologia.
A importância do ar 100% isento de óleo para a sua indústria