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Ar Comprimido

Compressores de ar para proteger a vida marinha.

Com o ritmo crescente de exploração de óleo e gás offshore, assim como obras de aterramento costeiro e construção de pontes e portos, tem aumentado a preocupação quanto ao impacto destas atividades sobre a vida oceânica.

As baleias e golfinhos estão entre os prejudicados. Eles utilizam um sofisticado sistema de comunicação através de ondas sonoras se propagando pela água. Como se tratam de animais altamente sociáveis, este processo é essencial para manter o grupo unido, coordenar a busca por alimento, a proteção contra predadores e o acasalamento. E tendo em vista que as atividades humanas offshore também produzem ondas sonoras subaquáticas, estas interferem muito com a comunicação de todos os mamíferos marinhos. Existem diversos estudos que demonstram tais efeitos negativos.

Mas não bastasse isso, os peixes também sofrem, conforme demonstra um estudo feito por biólogos na obra de reajuste da San Francisco-Oakland Bay Bridge, Califórnia, EUA, entre 2003 e 2004. Foi documentado como o impacto da fixação dos pilares da ponte gerava ondas perpendiculares de pressão que atingiam os peixes da região. O impacto fazia com que suas bexigas natatórias se comprimissem e logo em seguida se expandissem rapidamente, estourando e danificando os rins.

Problemas similares podem ocorrer na exploração offshore de petróleo, pois as plataformas de perfuração também geram ondas de choque subaquáticas.

Pois bem, existe alguma forma de proteger a fauna oceânica destas consequências indesejáveis? A resposta está numa inovadora tecnologia chamada “cortina de bolhas”.

A ideia é colocar um fluxo constante de bolhas de ar no caminho das ondas de choque. O ar dentro da bolha absorve boa parte da energia da onda, enfraquecendo-a até níveis toleráveis.

Mas para que o conceito funcione é necessário um fluxo coeso e intenso de bolhas, daí o termo “cortina”. Na origem do seu processo de geração estão compressores de ar.

A Baía de São Francisco foi palco de um dos testes mais significativos que comprovam a eficácia desta solução. Em 14 de novembro de 2015, houve uma obra de implosão do píer E3, o maior da região – de tamanho equivalente a uma construção de cinco andares.

Durante seis segundos, uma série de explosões sequenciais de 600 cargas destruiu a estrutura, quebrando o concreto reforçado que desabou sobre a própria base do píer no fundo da baía. Mesmo com toda essa energia gerada, a fauna marinha da região não sofreu nada, graças a uma potente cortina de bolhas gerada por 6 compressores de ar isentos de óleo de 1600 cfm cada, operados pela Atlas Copco Rental.

Leah Robinson-Leach, porta-voz da Bay Bridge do Departamento de Transportes da Califórnia, afirmou: “Essa implosão do píer foi resultado de vários anos de preparação e planejamento colaborativo. A combinação de ciência, tecnologia e engenharia com responsabilidade ambiental é histórica”.

Para o êxito deste tipo de aplicação, é fundamental que os compressores de ar utilizados sejam isentos de óleo, para não haver contaminação do ambiente.

Essencial em operações de construção civil e exploração de petróleo, o ar comprimido tem sido cada vez mais aplicado em operações nas quais se deseja construir um futuro para a vida marinha e permitir que as próximas gerações explorem sua beleza.

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